Aves



Aves interagem frequentemente com o ambiente urbano, que está em constante expansão. A redução das áreas naturais força os animais a fugirem para áreas mais conservadas, ou em alguns casos, a aprender a conviver com as atividades humanas. Infelizmente, os animais que toleram essa convivência e interagem com o ambiente urbano frequentemente tornam-se vítimas de lixo plástico, manchas de óleo e atropelamento por veículos ou embarcações. O IPRAM recebe essas aves com a finalidade de reabilitação e devolução ao ambiente natural. Além disso, o IPRAM mantém e aprimora cada vez mais uma estrutura de prontidão para atendimento a aves afetadas por grandes acidentes ambientais. Divulgamos alguns casos interessantes abaixo:


2017


O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo (CRAM-ES) recebeu uma Fragata (Fregata magnificens) macho e adulto, que foi encontrada se afogando na baía de Vitória. A ave apresentava ferimentos superficiais e foi reabilitada. Confira mais detalhes do caso clicando aqui.




Em julho recebemos a barulhenta visita de um filhote de Trinta-réis-de-bico-vermelho (Sterna hirundinacea), que vocalizava constantemente. Quando foi considerada apta a retornar à vida livre, recebeu anilha metálica do CEMAVE e foi solta em frente à Ilha do Socó em Vitória-ES. Clique aqui para mais fotografias e o vídeo da soltura.



Em junho resgatamos uma Pardela-de-bico-preto (Puffinus gravis) em uma embarcação. A ave foi devolvida ao ambiente natural com uma anilha metálica do CEMAVE/ICMBIo. Para mais fotografias e o vídeo da soltura, clique aqui.




No fim do mês de maio um jovem Atobá-pardo (Sula leucogaster) com uma das patas amputadas precisou ser resgatado na praia de Camburi em Vitória, ES. Apesar disso, após a reabilitação o animal pôde ser solto. Clique aqui para mais fotografias e o vídeo da soltura.




Em maio o IPRAM resgatou um jovem Albatroz-de-nariz-amarelo (Thalassarche chlororhynchos), uma espécie com população em declínio - em perigo de extinção - segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Após semanas de tratamento o paciente recebeu alta clínica, sendo liberado em uma praia de Vila Velha - ES. Clique aqui para mais fotografias e o vídeo da soltura!




Entre março e abril o Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo recebeu dois filhotes de savacu (Nycticorax nycticorax), um deles contaminado por óleo diesel. Clique aqui para ler mais sobre esses casos.




Em abril demos alta e devolvemos à vida livre um atobá-pardo que estava em tratamento desde janeiro, com problemas para voar. Clique aqui para ver mais fotografias e o vídeo da soltura.




Em abril nos comprometemos a auxiliar o CETAS-IBAMA a reabilitar um Arapapá (Cochlearius cochlearius) que apresentava sérios problemas oculares. Nos meses de reabilitação do animal, contamos com o atendimento especializado da Dra. Úrsula Guberman (Oftalmologia Veterinária), que acompanhou o caso até o fim. Clique aqui para ver mais fotos e o vídeo da soltura.



Em março um Socozinho (Butorides striata) foi resgatado pela Prefeitura Municipal de Vitória em um parque municipal magro e com sinais de intoxicação. Recebeu tratamento de suporte com hidratação, antitóxicos e alimentação pastosa até que melhorasse e fosse solto. Veja o vídeo da soltura clicando aqui.



Um Trinta-réis-das-rocas (Onychoprion fuscatus) foi atendido pela primeira vez pelo IPRAM. É uma ave encontrada mais comumente em ilhas oceânicas, como a Ilha da Trindade, o Atol das Rocas e Fernando de Noronha. Clique aqui para ler mais sobre o caso e assistir ao vídeo da soltura.



Em março o IPRAM recebeu duas garças-mouras (Ardea cocoi); uma foi reabilitada e devolvida à vida livre, porém a outra foi a óbito. Confira mais detalhes clicando aqui.



Em janeiro recebemos dois atobás-pardos (Sula leucogaster) contaminados por óleo. Um já estava morto, enquanto o outro recebeu atendimento e foi descontaminado. Para mais informações clique aqui.



Dois atobás-pardos (Sula leucogaster) reabilitados no segundo semestre de 2016 receberam alta e foram liberados em janeiro de 2017. Os animais conviveram juntos durante a reabilitação, e ao serem soltos, partiram juntos! Para assistir o vídeo da soltura, clique aqui.


Um Bobo-pequeno (Puffinus puffinus) muito magro e hipotérmico deu muito trabalho à nossa equipe, sobrevivendo contra todas as chances. Após sair do Centro de Tratamento Intensivo, ficou em um recinto externo com piscina de água salgada, e ele gostava de nadar mesmo é quando a bomba gerava correnteza! Para ver o vídeo da soltura, clique aqui.




2016

Um Trinta-réis-boreal (Sterna hirundo), recebeu atendimento no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos. Com uma anilha argentina, descobriu-se que nosso paciente foi anilhado antes de 2010 (sem data precisa) em Punta Rasa, Argentina. Portanto, é um animal com pelo menos 6 anos de idade, ou até mais. Clique aqui para ver o vídeo da soltura.




Por meio de nossa parceria com a Aiuká, um bobo-escuro (Puffinus griseus) que estava em reabilitação foi solto na Praia de Itaparica, em Vila Velha (ES). A ave permaneceu no Centro de Reabilitação de Animais Marinhos durante 40 dias. Clique aqui para ler mais sobre esse caso e assistir o momento da soltura.





Dois atobás-pardos (Sula leucogaster) foram atendidos, reabilitados e soltos no segundo semestre de 2016. Um dos casos era muito grave e precisou de mais de quatro meses de internação, em que o paciente teve a asa cortada possivelmente por linha de pipa. O outro caso também era muito estranho, em que o animal tinha suas penas primárias de voo arrancadas, provavelmente estava em cativeiro ilegal. Clique aqui para ler mais sobre esses casos.




Em outubro reabilitamos e soltamos um Savacu (Nycticorax nycticorax) com sinais clínicos de intoxicação. Por habitar ambientes de manguezal que vem sendo invadidos pela cidade, é comum ver essas aves e outras espécies de garças coexistindo com esgoto e lixo urbano. Clique aqui para ver o desfecho desse caso.




Em setembro atendemos uma Fragata (Fregata magnificens), macho adulto, resgatada por banhistas e deixada no Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, que nos acionou para o resgate. Clique aqui para  conferir mais detalhes dessa história.




Também reabilitamos e soltamos um trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) que foi solto no mesmo dia que a Fragata macho. Clique aqui para assistir ao vídeo da soltura.




Foi reabilitada e solta em abril uma jovem Fragata (Fregata magnificens) recebida com as penas quebradas. Com quase dois metros de envergadura, passou vários dias em observação e foi considerada apta a retornar à vida livre após a realização de exames hematológicos. Clique aqui para saber mais sobre esse caso.




Em abril foi reabilitado e solto um Atobá-pardo (Sula leucogaster) que deu entrada com discretos ferimentos hemorrágicos. Passou alguns dias em observação e foi considerado apto a soltura. Clique aqui para mais informações e fotografias.



No mês de março recebemos um Savacu (Nycticorax nycticorax) muito jovem entregue por uma pessoa que morava próxima a um manguezal. O animal estava relativamente bem e precisava apenas de alimento e abrigo. No dia primeiro de abril ocorreu sua devolução à vida livre. Saiba mais sobre esse interessante caso clicando aqui.



No início de 2016 foram soltos quatro trinta-réis-boreais (Sterna hirundo), dos quais três indivíduos foram originários das atividades de resgate de fauna do IPRAM ao longo do Rio Doce atingido por rejeitos de mineração, e um indivíduo foi originário do início da participação do IPRAM no Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras, executado pela empresa Scitech. As aves receberam anilhas metálicas de identificação do CEMAVE/ICMBio, aumentando as chances de recuperarmos informações sobre seu paradeiro em caso de recaptura ou reavistagem.



2015

Em outubro de 2015 recebemos um jovem Anú-branco (Guira guira) completamente contaminado por óleo diesel, após ter entrado em uma instalação industrial. Esse caso foi muito complicado, exigindo algumas adaptações no protocolo que normalmente usamos.





Em julho de 2015 recebemos um falcão Quiriquiri (Falco sparverius) que foi resgatado pelo IBAMA-ES na coifa de um condomínio, contaminado por óleo. Após alguns dias de estabilização, a ave precisou ser anestesiada para que pudéssemos realizar a descontaminação com segurança. E após a descontaminação e alguns dias em observação, o animal foi solto na mesma região onde foi resgatado. Você pode assistir um vídeo sobre esse caso acessando nosso canal no YouTube.




Em 04 de junho de 2015 um pé-vermelho (Amazonetta brasiliensis) foi visto vagando errante por uma região urbana de Vila Velha. Nosso amigo Alexandre W. Afonso da Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) fez o resgate do animal e o encaminhou ao IPRAM para avaliação clínica. Após constatarmos que o animal estava sadio, a soltura foi realizada na Área de Preservação Permanente (APP) Lagoa Encantada, uma área com 1.194.804.85 m2 com diversas espécies animais entre bairros do município de Vila Velha. Você pode ler mais sobre esse caso e assistir ao vídeo da soltura clicando aqui.



No final de maio um gaivotão (Larus dominicanus) foi resgatado por banhistas e encaminhado pela Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) ao IPRAM, com um quadro sugestivo para intoxicação. Você pode acompanhar o desfecho dessa história clicando aqui.





2014

Em novembro recebemos da Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV) uma Garça-vaqueira (Bubulcus ibis) que havia sido recolhida em uma residência com a asa direita fraturada. Infelizmente a lesão já estava necrosada, e a nossa decisão técnica foi a eutanásia, de forma a abreviar o sofrimento do animal.




Em novembro de 2014 a equipe do IPRAM prestou assistência técnica ao CETAS/IBAMA na limpeza de um papagaio-do-mangue (Amazona amazonica) contaminado por óleo. Além de degradar as penas, o óleo causa intoxicação ao ser ingerido ou inalado, e também prurido e inflamação do tegumento.




No fim de outubro, após as tempestades e inundações que assolaram a Grande Vitória, uma Coruja-de-Igreja ou Suindara (Tyto furcata) foi encontrada em um navio algumas milhas mar adentro, possivelmente carregada pelos fortes ventos. O IPRAM realizou o recolhimento após a embarcação atracar na baía de Vitória. Ao exame físico, constatou-se apenas uma lesão inflamatória em um dos membros pélvicos. Após poucos dias de observação, administração de medicamentos e alimentação com roedores de biotério, o animal foi encaminhado ao CETAS/IBAMA para continuar o tratamento com técnicos e estruturas especializados em rapinantes.



Em outubro recebemos do CETAS/IBAMA um Martim-pescador-verde (Chloroceryle amazona) fraco e com a asa direita caída. Foi possível reabilitar e devolver a ave ao ambiente natural. Veja mais fotos e o vídeo da soltura clicando aqui.



No início de abril essa Garça-branca-grande (Ardea alba) desorientada corria risco de vida na praia de Itaparica, em Vila Velha - ES. Foi reabilitada e devolvida ao ambiente natural. Você pode acompanhar essa história com mais detalhes clicando aqui.




2013

No início de abril de 2013 recebemos um Trinta-Réis-de-Bando (Thalasseus acuflavidus) muito debilitado, que teve uma recuperação ótima e foi solto em Guarapari. Você pode ver mais fotos e o vídeo da soltura aqui.



Em maio de 2013, reabilitamos e soltamos um Bobo-escuro (Puffinus griseus) resgatado em uma plataforma de petróleo offshore. O animal foi transportado de helicóptero até o aeroporto de Vitória, onde nós o recolhemos para iniciar o tratamento. Confira mais fotografias e o vídeo da soltura clicando aqui.



Entre agosto e setembro, reabilitamos e soltamos um Trinta-Réis-Boreal (Sterna hirundo) resgatado pela Polícia Militar Ambiental do Espírito Santo. Confira mais fotografias e o vídeo da soltura clicando aqui.



2012

Em 2012 o IPRAM não atendeu outros tipos de aves aquáticas voadoras. Apenas os pinguins, vindos do RJ, ES e BA.




2011

Durante o primeiro semestre de 2011 o IPRAM realizou visitas semanais ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA para avaliar aves aquáticas recém-chegadas e fazer o primeiro atendimento emergencial. Seguem alguns casos interessantes:


Acompanhamos a internação de uma Garça-branca-pequena (Egretta thula) no CETAS/IBAMA, que voltou para a natureza após alguns dias.



Dessa vez, um Trinta-Réis boreal (Sterna hirundo) veio para o CETAS/IBAMA. Apático, prostrado e com diarréia, foi a óbito. Através da anilha que portava, descobrimos que era uma ave jovem, anilhada no ano anterior no hemisfério norte.




Uma ave incomum também foi encaminhada ao CETAS/IBAMA, vinda de uma plataforma em alto mar: Um Painho de barriga preta, também conhecido como Petrel das Tormentas de ventre negro (Fregetta tropica).



Dois pacientes que também receberam nossos cuidados foram devolvidos ao ambiente natural pelo CETAS/IBAMA e outras instituições parceiras após a sua recuperação. Primeiro o Trinta-Réis de bico vermelho (Sterna hirundinacea), depois o Atobá pardo (Sula leucogaster).



Eventualmente atendemos outras aves aquáticas na própria base do IPRAM, tal qual este Mergulhão Caçador (Podilymbus podiceps) ligeiramente ferido que foi confundido com um pinguim e encaminhado a nós por populares! Poucos dias depois foi encaminhado ao CETAS/IBAMA, e posteriormente foi solto.





2010

Entre 2010 e 2011, na época da fundação do IPRAM, nossa equipe tratou de 3 Atobás (Sula leucogaster). Após consulta ao IBAMA/ES, dois deles foram soltos no ambiente natural em 2010, após receberem anilhas de identificação. O terceiro exemplar posteriormente foi encaminhado ao CETAS/IBAMA no início de 2011.