Quelônios

As tartarugas marinhas são quelônios (Ordem Testudine) altamente adaptados para o ambiente aquático. Possuem pulmões e necessitam vir à superfície da água para respirar. Após a eclosão dos ovos e a corrida dos filhotes para o mar, apenas as fêmeas retornarão ao ambiente terrestre muitos anos depois, para construção de ninho e postura de ovos. Além de enfrentarem os perigos naturais, tem sofrido com ações humanas, como a degradação de praias utilizadas originalmente como sítio reprodutivo, captura não-intencional em algumas modalidades de pesca, colisão com embarcações, poluição do mar por óleo, dentre outras ameaças. No Brasil ocorrem 5 espécies, todas em risco de extinção. O Projeto TAMAR foi pioneiro em estudar e implementar medidas de conservação ás tartarugas marinhas no Brasil (clique aqui para visitar o site do TAMAR), e hoje é referência mundial na proteção a esses animais. O IPRAM recebe tartarugas doentes ou feridas resgatadas pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras nas bacias de Campos e Espírito Santo (PMP-BC/ES), e na realização desse trabalho tem tido o privilégio de contar com a ajuda e experiência dos técnicos do Projeto TAMAR.


Informações Gerais:






Etapas do ciclo de vida das tartarugas marinhas, segundo o Projeto TAMAR:




Atividades do IPRAM:


Desovas ocasionais em praia urbana
Temos vigiado desovas ocasionais de tartarugas marinhas nas praias urbanas de Vila Velha, ajudando a Polícia Ambiental a controlar a multidão, colhendo dados e guardando a localização do ninho para o Projeto TAMAR. Chamam a atenção as desovas de tartaruga-gigante (Dermochelys coriacea), a maior espécie e a mais ameaçada de extinção. O principal sítio reprodutivo no Brasil está no litoral norte do Espírito Santo. Saiba mais sobre estes registros clicando aqui. Quando testemunhar uma ocorrência noturna de tartarugas marinhas nas praias de Vila Velha, acione os seguintes contatos:
TAMAR: 27-99607-9405 / Polícia Ambiental: 27 - 3636-0173 / IPRAM: 27-99865-6975


Atendimento clínico a tartarugas marinhas
O IPRAM recebe tartarugas encalhadas resgatadas em alguns trechos do Espírito Santo. Nesse contexto, a tartaruga verde (Chelonia mydas) é a mais comum no litoral capixaba. Os grandes adultos evitam o ambiente costeiro; no Brasil fazem ninho apenas nas ilhas oceânicas. Mas os indivíduos jovens costumam se concentrar no litoral, na foz de rios e regiões de estuários, com relativa tolerância à presença humana. Isso leva a numerosos incidentes, como atropelamento por embarcações, morte por asfixia em redes de pesca ou ingestão de lixo, e desenvolvimento de tumores conhecidos como fibropapilomas. Caso testemunhe um incidente envolvendo a tartaruga verde, acione os seguintes contatos:
Monitoramento de Praias da Petrobras: 0800 039 5005
TAMAR: 27-99607-9405 / Polícia Ambiental: 27 - 3636-0173
IPRAM: 27-99865-6975